Convidamos a todos para participar do VII Encontro Internacional de Economia Solidária do NESOL-USP. O evento ocorrerá nos dias 24, 25 e 26 de novembro de 2011 com espaço para a exposição e debate de trabalhos em Economia Solidária, nos dias 25 e 26.
terça-feira, novembro 08, 2011
domingo, novembro 06, 2011
Tariq Ali: precisamos de novas formações políticas
Do site: http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=18895
Lênin disse nunca haverá uma crise final do capitalismo a menos que surja uma alternativa. É absolutamente verdade. O capitalismo já passou antes por numerosas crises e as resolve, de um jeito ou de outro, com repressão. Mas passará por elas a menos que surja uma alternativa no âmbito nacional e global. Os movimentos dos jovens indignados são importantes, mas precisam dar um salto, que é a criação de novas formações políticas. A análise é de Tariq Ali, em entrevista a Al-Akhbar.
Firas Khatib - Al-Akhbar
O historiador, novelista e ativista Tariq Ali, membro do Conselho Editorial deSin Permiso, falou com Firas Khatib para a revista al-Akhbar sobre os desafios que enfrentam as Revoltas Árabes, o futuro da política dos EUA no Oriente Médio depois da "retirada de tropas" do Iraque, e a importância da tomada de ruas e praças de cidades no mundo todo pelo atual movimento de dissenso.
Europa já tem 16 milhões sem emprego - Monitor Mercantil
Monitor Mercantil, 31/10/2011
A três dias da Cúpula do G20, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) advertiu que a economia mundial está prestes a viver um período de "recessão de novos empregos", atrasando a recuperação econômica global e com riscos de gerar conflitos sociais.
O alerta coincidiu com a divulgação de que, em setembro, o número de desempregados na Zona do Euro, saltou para 16,198 milhões, ou 10,2% da população economicamente ativa (PEA). É o maior índice desde janeiro de 1998, quando a série foi iniciada. De agosto para setembro, quase 190 mil postos de trabalho foram fechados, o maior aumento na comparação mensal desde 2009 para o período. "Não é à toa que os europeus estão indo em massa às ruas protestar contra as medidas de "austeridade". Ou seja, o cumprimento dos pacotes impostos por FMI, bancos e União Européia, que retiram direitos sociais para permitir o pagamento de uma questionável dívida", avalia o economista Rodrigo Ávila, da Auditoria Cidadã da Dívida.
sexta-feira, novembro 04, 2011
Mais sobre os novos rumos da Teoria Econômica
Por Aquiles Melo
O blog Marx21, do meu amigo Tomás Rotta, postou uma matéria apontando novos impactos da crise mundial nos rumos da Teoria Econômica. Trata-se de uma carta que os alunos do curso de graduação em Economia da Universidade de Harvard escreveram para o professor Gregory Mankiw, autor de vários e famosos manuais de introdução à economia. Na carta os estudantes colocam suas expectativas quanto ao curso de introdução à economia, como a construção de uma ampla base teórica que facilitaria o alcance de seus objetivos. No entanto afirmam, “encontramos um curso que defende uma determinada e limitada visão de economia que perpetua sistemas problemáticos e ineficientes de desigualdade econômica em nossa sociedade hoje.”
O blog Marx21, do meu amigo Tomás Rotta, postou uma matéria apontando novos impactos da crise mundial nos rumos da Teoria Econômica. Trata-se de uma carta que os alunos do curso de graduação em Economia da Universidade de Harvard escreveram para o professor Gregory Mankiw, autor de vários e famosos manuais de introdução à economia. Na carta os estudantes colocam suas expectativas quanto ao curso de introdução à economia, como a construção de uma ampla base teórica que facilitaria o alcance de seus objetivos. No entanto afirmam, “encontramos um curso que defende uma determinada e limitada visão de economia que perpetua sistemas problemáticos e ineficientes de desigualdade econômica em nossa sociedade hoje.”
Assim, a cada dia, a abertura das
ciências econômicas para autores que divergem do mainstream economics se torna imprescindível para uma melhor compreensão
da realidade.
Não deixem de conferir mais no
blog Marx21.
quinta-feira, novembro 03, 2011
Por um novo rumo na Teoria Econômica
Por Aquiles Melo
Uma característica
das crises econômicas é proporcionar uma reflexão entre seus teóricos sobre os
(des)caminhos por onde andou a teoria econômica que não consegui prever e evitar que o sistema entrasse em crise. Essa
pergunta foi feita, por exemplo, por Paul Krugman após a crise financeira das
hipotecas subprime em 2007. Krugman,
prêmio Nobel de Economia em 2008, polemizou ao escrever o artigo How Did Economists Get It So Wrong?,
onde inicia realizando uma crítica aos teóricos do mainstream economics na medida em que estes
afirmavam que as distintas visões existentes na macroeconomia convergiram para
um consenso e a prevenção de depressões já era coisa do passado.
segunda-feira, outubro 31, 2011
O Intempestivo... Um blog de Economia, Política e de Esquerda!
Intempestivo... Que vem em tempo
inconveniente; Inoportuno; Inopinado...
O pensamento de esquerda, desde o colapso da
economia socialista, vem convivendo com o estigma do inoportuno, do anacrônico,
do intempestivo. O cenário econômico contemporâneo coloca novamente na ordem do
dia todo um discurso que durante anos fizeram questão de emudecer, mas que
agora, não mais conseguindo silenciá-lo, brada e ecoa por todos os cantos do
planeta na forma de um intenso NÃO a toda essa ordem econômica estabelecida.
A recente crise econômica, que hoje abala o centro
financeiro mundial, é o símbolo máximo da falência deste sistema. No entanto,
este não cairá por si só. A construção de uma alternativa viável perpassa todo
um complexo conjunto de estruturas que somente nós, enquanto atores sociais,
temos condições de planejar, articular e executar.
No cenário nacional vivemos um momento de euforia.
A inflexão à esquerda dos Governos Lula-Dilma dá sinais de uma recuperação do
crescimento econômico sob uma lógica contrária à tese da eficiência dos
mercados, bem como a de seu autocontrole. Agora o Estado assume um papel
protagonista no desenvolvimento econômico e social. Contudo, esse papel vem
sendo desempenhado sem um objetivo finalístico, qual seja, a implantação de uma
sociedade socialista. Mesmo com os avanços alcançados, esse governo encontra-se
estagnado no que concerne às reformas necessárias para a implantação desse novo
projeto.
A proposta de O
Intempestivo é justamente trazer em um momento “inconveniente, inoportuno”
uma discussão há algum tempo adormecida e reunir o que há de mais avançado no
pensamento de esquerda, de forma a que esse possa ganhar a concretude
necessária para uma práxis
transformadora, e romper o pragmatismo de gabinete instalado em muitos governos
de esquerda que, por uma série de motivos, vem se desviando de suas bases e de
seus compromissos históricos.
Iremos trabalhar com opiniões, análises de
conjuntura nacional e internacional, divulgação de eventos e artigos
científicos, bem como notícias envolvendo o mundo da Economia e Política, sempre
numa perspectiva de esquerda.
Tudo isso porque acreditamos que a atualidade do
pensamento de esquerda deve sempre ser demonstrada não somente através de suas
profundas e ricas análises críticas que, muitas vezes, não conseguem alcançar
uma dimensão prática ou através da redução a um praticismo revolucionário que
fragmenta o debate e não consegue articular dialeticamente a unidade da
diversidade. Reconstruir a dialética entre esses dois momentos é imperativo!
Convidamos tod@s a fazerem parte deste espaço de
construção e discussão! Afinal, como já dizia o velho barbudo: “Os comunistas
não se rebaixam a dissimular
suas opiniões
e seus fins .
Proclamam abertamente que seus objetivos só
podem ser alcançados pela
derrubada violenta
de toda a ordem
social existente. Que
as classes dominantes
tremam à idéia de uma revolução comunista !
Os proletários nada
têm a perder nela a não
ser suas algemas.
Têm um mundo
a ganhar .
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